O que haverá de comum entre "um quadro de Lebrun, uma escultura deGirardon, uma fachada de Perrault, um jardim de Le Nôtre, uma sinfonia de Charpentier e uma tragédia de Racine"? Entre a vaga e intuitiva"analogia" e a forte e estrutural "homologia", o certo é que asartes não deixam de manifestar entre si correspondências: relações desimilitude, mas também interacções e intersemioticidades, ou seja,harmonias, nomeadamente, entre a literatura - e, mais latamente, asartes da fala e da escrita – e a